Sepultura: A Lenda Brasileira do Metal Mundial

👆Clique na imagem e veja o post completo!👆 Explore a trajetória completa do Sepultura! Uma das maiores bandas de thrash metal do Brasil e do mundo. Descubra como os irmãos Cavalera fundaram o grupo, os álbuns icônicos como Roots e Chaos A.D., as polêmicas, mudanças de formação e o legado que ainda inspira fãs de metal. Uma história intensa de superação, revolução sonora e reconhecimento internacional. Sepultura: do underground à consagração global.

ROCK

Origens e o nascimento de um som brutal (1984–1986)

Em meados da década de 1980, no coração de Belo Horizonte, Minas Gerais, dois irmãos adolescentes com uma paixão intensa por heavy metal deram início a uma das bandas mais influentes do metal mundial. Max Cavalera (guitarra e vocais) e Igor Cavalera (bateria) fundaram o Sepultura em 1984, com o desejo de fazer música pesada, agressiva e visceral. Inspirados por bandas como Slayer, Venom, Kreator e Celtic Frost, os irmãos, junto com Jairo Guedz (guitarra) e Paulo Jr. (baixo), começaram a compor músicas em inglês mesmo sem dominar o idioma.

Em 1986, lançaram seu primeiro álbum, Morbid Visions, um disco cru e sombrio, marcado por temas satanistas e um som caótico. O disco trazia "Troops of Doom", música que começou a chamar atenção de fãs do underground internacional. Ainda nesse período, Jairo saiu da banda e deu lugar ao talentoso Andreas Kisser, que traria um novo nível técnico às composições.

Ascensão ao cenário internacional (1987–1991)

Com a entrada de Andreas, a banda lançou Schizophrenia (1987), um álbum mais refinado, com riffs complexos e uma evolução notável na produção. O disco atraiu a atenção da Roadrunner Records, importante gravadora de metal, que assinou com o Sepultura e os ajudou a lançar Beneath the Remains (1989).

Esse álbum foi um divisor de águas: bem produzido, violento e com letras maduras. Faixas como "Inner Self" e "Mass Hypnosis" colocaram a banda em turnês internacionais, ao lado de nomes como Sodom e Testament. Pela primeira vez, uma banda brasileira alcançava reconhecimento global no mundo do metal.

Em 1991, veio Arise, álbum que consolidou a banda como uma força global. Misturando death e thrash metal, com elementos industriais e visuais apocalípticos, o disco foi aclamado pela crítica e levou a banda a uma turnê mundial. Os clipes de "Dead Embryonic Cells" e "Arise" passaram na MTV, alcançando uma audiência ainda maior.

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Mistura cultural e sucesso absoluto (1993–1996)

O Sepultura deu um passo ousado em Chaos A.D. (1993), adotando uma sonoridade mais groove metal e incorporando elementos da cultura brasileira. Faixas como "Refuse/Resist", "Territory" e "Slave New World" foram hinos de resistência e rebeldia. O álbum refletia um novo momento: letras mais políticas, influências tribais e maior exploração ritmica.

Mas foi em 1996, com Roots, que o Sepultura reinventou o metal. Inspirados pela cultura indigena brasileira e pelo movimento nu metal que despontava nos EUA, o grupo gravou com a tribo Xavante e inseriu percussão tribal em seu som. "Roots Bloody Roots" virou um clássico instantâneo. O álbum foi sucesso de público e crítica, e colocou a banda em um patamar histórico.

A saída de Max Cavalera e a reinvenção (1997–2005)

No auge da fama, em 1996, uma crise interna culminou na saída de Max Cavalera. Problemas com a gestão da banda e conflitos pessoais abalaram a relação entre os membros. Max seguiu carreira com o Soulfly, enquanto os demais decidiram continuar como Sepultura. Em 1998, o vocalista americano Derrick Green foi anunciado como novo frontman.

Com ele, a banda lançou Against (1998) e Nation (2001). Apesar das críticas divididas e da rejeição de parte dos fãs, os álbuns mostravam que o Sepultura estava disposto a seguir em frente, mesmo com uma nova formação. O som ficou mais experimental, com influências hardcore e música eletrônica

Com Roorback (2003) e Dante XXI (2006), o grupo se reencontrou artisticamente. O segundo, inspirado na "Divina Comédia" de Dante Alighieri, foi aclamado pela crítica e mostrou uma banda madura, criativa e politicamente engajada.

Mudanças, respeito e revitalização (2006–2020)

Em 2006, Igor Cavalera também deixou a banda, encerrando o ciclo da família Cavalera no Sepultura. Seu substituto foi Jean Dolabella, e posteriormente Eloy Casagrande assumiria as baquetas em 2011, trazendo uma energia absurda e elevando o nível técnico da banda.

Com álbuns como A-Lex (2009), baseado no livro "Laranja Mecânica", e Kairos (2011), o Sepultura continuava a explorar temas conceituais. Em The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart (2013) e Machine Messiah (2017), a banda resgatou a agressividade e a criatividade, ganhando novamente destaque na cena internacional.

Em 2020, lançaram Quadra, álbum conceitual baseado na numerologia e na estrutura de quadrantes. Misturando thrash, prog e música clássica, Quadra foi amplamente elogiado e mostrou uma banda mais afiada do que nunca. O trabalho de Eloy Casagrande na bateria foi especialmente destacado.

A saída de Eloy e o futuro incerto (2024)

Em 2024, para surpresa dos fãs, Eloy Casagrande anunciou sua saída do Sepultura. O motivo foi a entrada do baterista na banda americana Slipknot, em um dos movimentos mais impactantes do metal recente. Apesar da perda, a banda segue em atividade e anunciou uma turnê de despedida chamada "Celebrating Life Through Death", planejando encerrar suas atividades ao fim da mesma.

O impacto e o legado do Sepultura

O Sepultura não é apenas uma banda. É um fenômeno cultural. Eles provaram que uma banda brasileira podia conquistar o mundo com originalidade, coragem e som pesado. Influenciaram milhares de artistas e ajudaram a definir o que é o metal moderno.

Com mais de 40 anos de história, dezenas de álbuns, turnês mundiais e várias formações, o Sepultura permanece como um dos maiores nomes do metal de todos os tempos. Mesmo com altos e baixos, divergências e transformações, seu legado permanece intacto.